quarta-feira, 28 de março de 2012


Mensagem do Papa ao 27º Dia Mundial da Juventude

Boletim da Santa Sé
(Tradução de Nicole Melhado - equipe CN Notícias)

Mensagem

XXVII Dia Mundial da Juventude
«Alegrai-vos sempre no Senhor!» (Fil 4,4)
Queridos jovens,

Fico feliz em dirigir-me novamente a vocês, em ocasião do XXVII Dia Mundial da Juventude. A recordação do encontro em Madri, em agosto passado, permanece muito presente no meu coração. Foi um extraordinário momento de graça, no qual o Senhor abençoou os jovens presentes, vindos do mundo inteiro. Dou graças a Deus por tantos frutos que fez nascer naqueles dias e que no futuro não deixarão de multiplicar-se para os jovens e para as comunidades as quais pertencem. Agora, estamos já nos orientando para o próximo encontro no Rio de Janeiro, em 2013, que terá como tema “Ide, pois, fazei discípulos entre todas as nações!” (Mt 28, 19).

Este ano, o tema do Dia Mundial da Juventude nos é dado de uma exortação da Carta de São Paulo apóstolo aos Filipenses: “Alegrai-vos sempre no Senhor!” (4,4). A alegria, de fato, é um elemento central da experiência cristã. Também durante cada Jornada Mundial da Juventude fazemos a experiência de uma alegria intensa, a alegria da comunhão, a alegria de ser cristãos, a alegria da fé. Esta é uma das características destes encontros. E vemos a grande força atrativa que essa tem: num mundo muitas vezes marcado pela tristeza e inquietude, é um testemunho importante da beleza e da confiabilidade da fé cristã.

A Igreja tem a vocação de levar ao mundo a alegria, a alegria autêntica e duradoura, aquela que os anjos anunciaram aos pastores de Belém na noite do nascimento de Jesus (cfr Lc 2,10): Deus não só falou, não só realizou prodígios na história da humanidade, mas Deus se fez próximo, fazendo-se um de nós e percorreu todas as etapas da vida do homem. 

No difícil contexto atual, tantos jovens em torno a nós têm uma grande necessidade de sentir que a mensagem cristã é uma mensagem de alegria e de esperança! Gostaria de refletir com vocês, então, sobre as estradas para encontrá-la, a fim que possam vivê-la sempre mais em profundidade e que vocês possam ser mensageiros entre aqueles que estão a sua volta.

1. O nosso coração é feito para a alegria
A inspiração à alegria está impressa no intimo do ser humano. Além da satisfação imediata e passageira, o nosso coração busca a alegria profunda, plena e duradoura, que pode dar ‘sabor’ à existência. E aquilo que vale, sobretudo, para vocês, para a juventude é um período de continua descoberta da vida, do mundo, dos outros e de si mesmos. É um tempo de abertura em direção ao futuro, no qual se manifestam os grandes desejos de felicidade, de amizade, de partilha e de verdade, no qual si é movido por ideais e se concebem projetos.

E cada dia são tantas as alegrias simples que o Senhor nos oferece: a alegria de viver, a alegria diante da beleza da natureza, a alegria de um trabalho bem feito, a alegria do serviço, a alegria do amor sincero e puro. E se olhamos com atenção, existem tantos motivos de alegria: os belos momentos de vida familiar, a amizade partilhada, a descoberta das próprias capacidades pessoais e o alcance de bons resultados, o apreço por parte de outros, a possibilidade de expressar-se e de sentir-se capaz, a sensação de ser úteis ao próximo. E depois, a conquista de novos conhecimentos mediante os estudos, a descoberta de novas dimensões por meio de viagens e encontros, a possibilidade de fazer projetos futuros. Mas também a experiência de ler uma obra literária, de admirar um grande trabalho de arte, de escutar e tocar música ou de ver um filme podem produzir em nós verdadeiras alegrias. 

Cada dia, porém, nos deparamos também com tantas dificuldades e nos corações existem preocupações para com o futuro, ao ponto que podemos nos perguntar se a alegria plena e duradoura a qual aspiramos não é talvez uma ilusão e uma fuga da realidade. São muitos os jovens que se interrogam: é realmente possível a alegria plena nos dias de hoje? E esta busca percorre várias estradas, algumas das quais se revelam erradas ou pelo menos perigosas. Mas como distinguir as alegrias realmente duradouras dos prazeres imediatos e enganosos? Como encontrar a verdadeira alegria na vida, aquela que dura e não nos abandona também nos momentos difíceis?

2. Deus é a fonte da verdadeira alegria
Na realidade as alegrias autênticas, aquelas pequenas do cotidiano ou aquelas grandes da vida, encontram toda sua origem em Deus, mesmo se não parece à primeira vista, porque Deus é comunhão de amor eterno, é alegria infinita que não permanece fechada em si mesma, mas se expande naqueles que Ele ama e que o amam. Deus nos criou à sua imagem por amor e para derramar sobre nós este Seu amor, para encher-nos com sua presença e sua graça.

Deus quer fazer-nos participantes de sua alegria, divina e eterna, fazendo-nos descobrir que o valor e o sentido profundo da nossa vida está no ser aceito, acolhido e amado por Ele, e não com uma acolhida frágil como pode ser aquela humana, mas com um acolhimento incondicional como é aquela divina: eu sou querido, tenho um lugar no mundo e na história, sou amado pessoalmente por Deus. E se Deus me aceita, me ama e eu me torno seguro, sei de modo claro e certo que é bom que eu seja, que exista.

Este amor infinito de Deus por cada um de nós se manifesta de modo pleno em Jesus Cristo. Nele se encontra a alegria que buscamos. No Evangelho, vemos como os eventos que marcam o início da vida de Jesus são caracterizados pela alegria. Quando o anjo Gabriel anuncia à Virgem Maria que será mãe do Salvador, inicia com esta palavra: “Alegra-te” (Lc 1,28). No nascimento de Jesus, o anjo do Senhor diz aos pastores: “Eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é Cristo Senhor” (Lc 2,11). 

E os magos que procuravam o menino, “a aparição daquela estrela se encheram de profunda alegria” (Mt 2,10). O motivo desta alegria é, portanto, a aproximação de Deus, que se fez um de nós. E é isto que queria dizer São Paulo quando escreveu aos cristãos de Filipo: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos! Seja conhecida de todos os homens a vossa bondade. O Senhor está próximo”. (Fil 4,4-5). A primeira causa da nossa alegria é a proximidade do Senhor, que me acolhe e me ama.

E, de fato, do encontro com Jesus nasce sempre uma grande alegria interior. Nos Evangelhos podemos ver isso em muitos episódios. Recordamos a visita de Jesus a Zaqueu, um cobrador de impostos desonesto, um público pecador, ao qual Jesus diz: “é preciso que eu hoje fique em tua casa”. E Zaqueu, diz São Lucas, “recebeu-o alegremente” (Lc 19,5-6). É a alegria do encontro com o Senhor; é o sentir o amor de Deus que pode transformar toda a existência e levar a salvação. E Zaqueu decide mudar de vida e dar a metade de seus bens aos pobres.

Na hora da paixão de Jesus, este amor se manifesta em toda sua força. Nos últimos momentos de sua vida terrena, na ceia com os seus amigos, Ele diz: “Como o pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor... Disse-vos essas coisas para que a minha alegria seja completa” (Jo 15,9.11). Jesus quer introduzir seus discípulos cada um de nós na alegria plena, aquela que Ele partilha com o Pai, porque o amor com o qual o Pai o ama esteja em nós (cfr. Jo 17,26). A alegria cristã é abrir-se a este amor de Deus e pertencer a Ele.

Narram os Evangelhos que Maria Madalena e outras mulheres foram visitar a tumba onde Jesus foi colocado depois de sua morte e receberam de um Anjo o anuncio incrível, aquele de sua ressurreição. Então deixaram rapidamente o sepulcro, escreve o evangelista, “com certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria” correram para dar boa notícia aos discípulos. E Jesus veio ao encontro deles e disse: “Salve!” (Mt 28,8-9). É a alegria da salvação que é oferecida a eles: Cristo vive, é Aquele que venceu o mal, o pecado e a morte. Ele está presente em meio a nós como o Ressuscitado, até o fim do mundo (cfr Mt 28,20). O mal não deu a última palavra sobre a nossa vida, mas a fé em Cristo Salvador nos diz que o amor de Deus vence.

Esta alegria profunda é o fruto do Espírito Santo que nos torna filhos de Deus capazes de viver e de provar sua bondade, de voltar-nos a Ele com o termo “Abbà”, Pai (cfr Rm 8,15). A alegria é sinal de sua presença e de sua ação em nós.

3. Conservar no coração a alegria cristã
Neste ponto, nos perguntamos: como receber e conservar este dom da alegria profunda, da alegria espiritual?

Um Salmo nos diz: “Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração” (Sal 37,4). E Jesus explica que “o Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai vende tudo o que tem para comprar aquele campo” (Mt 13,44). Encontrar e conservar a alegria espiritual nasce do encontro com o Senhor, que pede para segui-Lo, para fazer a escolha decisiva de voltar tudo para Ele. 

Queridos jovens, não tenhais medo de colocar à disposição toda a vossa vida, dando espaço para Jesus Cristo e seu Evangelho; é a estrada para haver a paz e a verdadeira felicidade no íntimo de nós mesmos, é a estrada para a verdadeira realização de nossa existência de filhos de Deus, criados à Sua imagem e semelhança.

Busquem a alegria no Senhor: a alegria da fé, é reconhecer cada dia sua presença, sua amizade: “O Senhor está próximo!” (Fil 4,5); é colocar nossa confiança Nele, é crescer no conhecimento e no amor Dele. O ‘Ano da fé’, que daqui alguns meses iniciaremos, será para nós ajuda e estímulo. Queridos amigos, aprendam a ver como Deus age em suas vidas, descubram-O escondido no coração dos acontecimentos do seu cotidiano. Creiam que Ele é sempre fiel à aliança que fez convosco no dia do vosso batismo. Saibam que não vos abandonará jamais. Volteis sempre o olhar para Ele. Na Cruz, doou sua vida porque ama cada um de vocês.  

A contemplação de um amor assim grande leva aos nossos corações uma esperança e uma alegria que nada pode abater. Um cristão não pode ser jamais triste porque encontrou Cristo, que deu a vida por ele.

Buscar o Senhor, encontrá-lo na vida, significa também acolher sua Palavra, que é alegria para o coração. O profeta Jeremias escreve: “Vossa palavra constitui minha alegria e as delícias do meu coração” (Jer 15,16). Aprender a ler e meditar a Sagrada Escritura, ali encontra-se uma resposta às perguntas mais profundas de verdade que brotam em vossos corações e em vossas mentes. A palavra de Deus faz descobrir as maravilhas que Deus operou na história do homem e, pleno de alegria, abre-se ao louvor e à adoração: “Cantai ao Senhor... adoremos, de joelhos diante do Senhor que nos fez” (cfr Sal 95,1.6).

De modo particular, a Liturgia é um lugar por excelência no qual se exprime a alegria que a Igreja atinge do Senhor e transmite ao mundo. Cada domingo, na Eucaristia, a comunidade cristã celebra o Mistério central da salvação: a morte e ressurreição de Cristo. È este o momento fundamental para o caminho de cada discípulo do Senhor, no qual se rende presente o seu Sacrifício de amor; é a via na qual encontramos Cristo Ressuscitado, escutamos Sua Palavra, nos nutrimos de seu Corpo e Seu Sangue. 

Um Salmo afirma: “Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos!” (Salmo 117, 24). E na noite de Páscoa, a Igreja canta o Exultet, expressão de alegria pela vitória de Jesus Cristo sobre o pecado e a morte: “Exulta o coro dos anjos... Alegra-se a terra inundada de tão grande esplendor... e este templo todo ecoa para as proclamações do povo em festa!”. A alegria cristã nasce da consciência de ser amado por um Deus que se fez homem, que deu Sua vida por nós e venceu o mal e a morte; e é viver de amor para ele. Santa Teresinha do Menino Jesus, jovem carmelita, escreveu: “Jesus, minha alegria é amar-te!” (P. 45, 21 de janeiro de 1897, Op. Compl., pág. 708).

4. A alegria do amor
Queridos amigos, a alegria é intimamente ligada ao amor: são dois frutos inseparáveis do Espírito Santo (cfr Gal 5,23). O amor produz alegria, e a alegria é uma forma de amor. A beata Madre Teresa de Calcutá, fazendo ecoar as palavras de Jesus: “É maior felicidade dar que receber!” (At 20,35), dizia: “A alegria é uma rede de amor para capturar almas. Deus ama quem dá com alegria. E quem dá com alegria dá mais”. E o Servo de Deus Paulo VI escreveu: “Em Deus mesmo tudo é alegria, pois tudo é dom” (Exort. ap. Gaudete in Domino, 9 de maio de 1975).

Pensando aos vários ambientes da vida de vocês, gostaria de dizer-lhes que amar significa constância, fidelidade, ter fé nos empenhos. E este, em primeiro lugar, nas amizades: os nossos amigos esperam que sejamos sinceros, leais, porque o verdadeiro amor é perseverante também e, sobretudo, nas dificuldades. E o mesmo vale para o trabalho, os estudos e as atividades que desempenham. A fidelidade e a perseverança no bem conduzem à alegria, mesmo que ela não seja sempre imediata.

Para entrar na alegria do amor, somos chamados também a ser generosos, a não nos contentarmos em dar o mínimo, mas a empenhar-nos a fundo na vida, com uma atenção especial para com os mais necessitados. O mundo necessita de homens e mulheres competentes e generosos, que se colocam a serviço do bem comum. Empenhem-se nos estudos com seriedade; compartilhem seus talentos e os coloquem desde já a serviço do próximo. Busquem a maneira de contribuir para uma sociedade mais justa e humana, onde vocês estiverem. Que toda sua vida seja guiada pelo espírito do serviço, e não pela busca do poder, do sucesso material e do dinheiro.

A propósito da generosidade, não posso não mencionar uma alegria especial: aquela que se encontra na resposta à vocação de dar toda a vida ao Senhor. Queridos jovens, não tenham medo do chamado de Cristo para a vida religiosa, monástica, missionária ou ao sacerdócio. Estejam certos que Ele enche de alegria aquele que, dedicando a vida nesta perspectiva, responde ao seu envio deixando tudo para permanecer com Ele e dedicar-se de coração inteiramente a serviço dos outros. Do mesmo modo, grande é alegria que Ele reserva ao homem e à mulher que se doa totalmente um ou outro em matrimônio para constituir uma família e tornar-se sinal do amor de Cristo por sua Igreja.

Quero destacar novamente um terceiro elemento para entrar na alegria do amor: fazer crescer em suas vidas e na vida de suas comunidades a comunhão fraterna. Existe uma estreita ligação entre a comunhão e a alegria. Não é por acaso que São Paulo escreve sua exortação no plural: não se dirige a cada um singularmente, mas afirma: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fil 4,4). Somente juntos, vivendo a comunhão fraterna, podemos experimentar esta alegria. O livro dos Atos dos Apóstolos descreve assim a primeira comunidade cristã: “Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e simplicidade de coração” (At 2,46).  Empenhem-se vocês também a fim que as comunidades cristãs possam ser lugares privilegiados de partilha, de atenção e de cuidado um com o outro.

5. A alegria da partilha
Queridos amigos, para viver a verdadeira alegria é preciso também identificar com atenção quem está longe. A cultura atual induz muitas vezes a buscar objetivos, realizações e prazeres imediatos, favorecendo mais o inconstante que a perseverança no cansaço e a fidelidade aos empenhos.

As mensagem que vocês recebem impulsionam-lhes a entrar na lógica do consumo, provendo uma felicidade artificial. A experiência ensina que ter não coincide com a alegria: existem tantas pessoas que, mesmo tendo tantos bem materiais em abundância, estão sempre assombradas pelo desespero, pela tristeza e sentem um vazio na vida. Para permanecer na alegria, somos chamados a viver no amor e na verdade, a viver em Deus.

E a vontade de Deus é que nós sejamos felizes. Por isso, nos foram dadas indicações concretas para o nosso caminho: os Mandamentos. Observando-os, nós encontramos a estrada da vida e da felicidade. Mesmo que à primeira vista possa parecer um conjunto de proibições, quase um obstáculo à liberdade, se os meditamos mais atentamente, à luz da Mensagem de Cristo, estes são um conjunto de essenciais e preciosas regras de vida que conduzem a uma existência feliz, realizada segundo o projeto de Deus. 

Quantas vezes, ao contrário, constamos que construir a vida ignorando Deus e Sua vontade leva à desilusão, tristeza, sensação de derrota. A experiência do pecado, como a recusa a segui-Lo, como uma ofensa à sua amizade, traz sombra aos nossos corações.

Mas se às vezes o caminho cristão não é fácil e o empenho de fidelidade ao amor do Senhor encontra obstáculos ou registra quedas, Deus, em sua misericórdia, não nos abandona, mas nos oferece sempre a possibilidade de retornar a Ele, de nos reconciliarmos com Ele, de experimentarmos a alegria do Seu amor que perdoa e acolhe novamente.  

Queridos jovens, recorram sempre ao Sacramento da Penitência e da Reconciliação! Este é o Sacramento da alegria reencontrada. Peçam ao Espírito Santo a luz para saber reconhecer seus pecados e a capacidade de pedir perdão a Deus, recebendo este Sacramento com freqüência, serenidade e confiança. O Senhor abre sempre Seus braços a vocês, vos purificará e vos fará entrar em Sua alegria: Haverá alegria no céu mesmo que por um só pecador que se converte (cfr Lc 15,7).

6. A alegria nas provas
Por fim, porém, poderá permanecer em nosso coração a pergunta se realmente é possível viver na alegria mesmo em meio a tantas provas da vida, especialmente as mais dolorosas e misteriosas, se realmente seguir o Senhor, confiar-nos a Ele, temos sempre felicidade.

A resposta pode vir-nos de algumas experiências de jovens como vocês que encontraram justamente em Cristo a luz capaz de dar força e esperança, mesmo em meio às situações mais difíceis. O beato Pier Giorgio Frassati (1901-1925) experimentou tantas provas em sua breve existência, entre elas, uma relacionada à sua vida sentimental, que o feriu de maneira profunda. Justamente esta situação, escreve a sua irmã: “Você me pergunta se estou alegre; e como não poderia ser? A fé me dará sempre força para ser alegre! Todo católico não pode não ser alegre... A finalidade para a qual fomos criados nos mostra que o caminho está repleto de muitos espinhos, mas não um caminho triste: esse é a alegria mesmo em meio às dores” (Carta à irmã Luciana, Torino, 14 de fevereiro de 1925). E o beato João Paulo II, apresentando-o como modelo, dizia dele: “era um jovem de uma alegria contagiante, uma alegria que superava tantas dificuldades de sua vida” (Discurso aos jovens, Torino, 13 de abril de 1980).

Mais próxima a nós, a jovem Chiara Badano (1971-1990), recentemente beatificada, experimentou como a dor pode ser transfigurada pelo amor e ser misteriosamente habitada pela alegria. Aos 18 anos de idade, num momento em que o câncer a fazia particularmente sofrer, Chiara rezou para que o Espírito Santo intercedesse pelos jovens de seu Movimento [Movimento dos Focolares]. Antes de sua cura, pediu a Deus que iluminasse com Seu Espírito todos aqueles jovens, dando a eles a sabedoria e a luz: “Foi mesmo um momento de Deus: sofria muito fisicamente, mas a alma cantava” (Carta de Chiara Lubich, Sassello, 20 de dezembro de 1989). A chave de sua paz e sua alegria era a completa confiança no Senhor e a aceitação também de sua doença como misteriosa expressão de Sua vontade para o seu bem e de todos. Repetia sempre: “Se você quer, Jesus, eu também quero”.

São duas simples testemunham entre tantas que mostraram como o cristão autêntico não é nunca desesperado e triste, mesmo diante das provas mais duras e mostram que a alegria cristã não é uma fuga da realidade, mas uma força sobrenatural para enfrentar e viver as dificuldades cotidianas. Sabemos que Cristo crucificado e ressuscitado está conosco, é o amigo sempre fiel. Quando participamos de seus sofrimentos, participamos também de suas alegrias, Com Ele e Nele, o sofrimento é transformado em amor. E lá se encontra a alegria (cfr Col 1,24).

7. Testemunhas da alegria
Queridos amigos, para concluir, gostaria de exortar-lhes a serem missionários da alegria. Não se pode ser feliz se os outros não são: a alegria, portanto, deve ser compartilhada. Vão e contem aos outros jovens a alegria de vocês por terem encontrado aquele tesouro precioso que é o próprio Jesus. Não podemos guardar para nós a alegria da fé: para que esta possa permanecer conosco, devemos transmiti-la. São João afirma: “O que vimos e ouvimos, isso nós anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco... Estas coisas vos escrevemos, para que o vossa alegria seja plena. (1Jo 1,3-4).

Muitas vezes é descrita uma imagem do cristianismo como de uma proposta de vida que oprime a nossa liberdade, que vai contra nosso desejo de felicidade e de alegria. Mas esta não corresponde à verdade! Os cristãos são homens e mulheres realmente felizes porque sabem que nunca estão sozinhos, mas estão sempre apoiados pelas mãos de Deus! Cabem, sobretudo, a vocês, jovens discípulos de Cristo, mostrar ao mundo que a fé leva a uma felicidade e a uma alegria verdadeira, plena e duradoura. E se o modo de viver dos cristãos parece às vezes cansativo e chato, testemunhem vocês por primeiro a alegria e a felicidade da fé de vocês. O Evangelho é a boa nova que Deus nos ama e que cada um de nós é importante para Ele. Mostrem ao mundo que é mesmo assim!

Sejam, portanto, missionários entusiasmados pela nova evangelização! Levem àqueles que sofrem, àqueles que buscam, a alegria que Jesus quer doar. Levem-na para suas famílias, em suas escolas e universidades, nos lugares de trabalho e nos grupos de amigos, lá onde vivem. Vocês verão que essa é contagiosa. E receberam o cêntuplo: a alegria da salvação para vocês mesmos, a alegria de ver a Misericórdia de Deus operando nos corações. 
No dia do seu encontro definitivo com o Senhor, ele poderá lhe dizer: “Servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu Senhor!” (Mt 25,21).

A Virgem Maria vos acompanha neste caminho. Ela acolheu o Senhor dentro de si e anunciou com um canto de louvor e de alegria, o Magnificat: “Minha alma glorifica o Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador” (Lc 1,46-47). Maria respondeu plenamente ao amor de Deus dedicando sua vida a Ele num serviço humilde e total. É chamada de “a causa da nossa alegria”, porque ela nos deu Jesus. Que Ela vos introduza nesta alegria que ninguém vos poderá tirar!

assinatura_bento 
Fonte: www.jovensconectados.org.br 




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Parabéns Denise!!!

 Parabéns a nossa integrante Denise que completa 16 anos hoje! Que Deus te ilumine hoje e sempre, e que você continue sempre nesta caminhada de PJ. 





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Deus, bloqueado ou offline?


“Feita de 2 riscos é a minha cruz
Sem esses dois riscos não se tem Jesus
Um é vertical e o outro horizontal
O vertical eleva e o horizontal abraça...”
Music. Dois riscos – Pe. Zezinho, scj


Muitos jovens acreditam que exista um ser superior, mas tem dificuldade em aceitar que Deus se tornou tão concreto e encarnado em Jesus Cristo. O jovem não tem problemas em aceitar o Jesus histórico, aquele que nasceu em Belém, foi criado por seus pais, aprendeu uma profissão e saiu de casa porque se sentia chamado para outra coisa. Falava de Deus de uma maneira totalmente nova para o povo da época, com seu grupo de amigos andava pelas vilas anunciando o amor e o perdão de Deus. E que num certo momento pessoas que não gostavam ou se sentiam ameaçadas por ele o prenderam e o mataram. Ate aqui, para os jovens é aceitável, porém ressuscitar, e ele ser a encarnação de Deus, isso ser torna algo “inacreditável” para alguns. Alegando isso, muitos jovens se dizem ateus.

É necessário observar que ateu vem da palavra grega atheos que a = não e theos = Deus. Observando o não a Deus, vemos que muitos jovens nem sabem o que estão falando, quando se dizem “sou ateu porque curto rock”, virou modinha, “sou ateu, acredito só em mim!”. Esses ateus não têm fundamentos, a não ser o seu próprio egoísmo. Encontrei um jovem que me disso “sou ateu”, eu perguntei por quê? Porque eu não acredito e nada! Porque você não acredita ou porque você não conhece?

Na verdade estes jovens, eles não conhecem a natureza divida de Jesus, conhecem a natureza humana, mas ficaram só nisso. Você aprende a história de Jesus, na escola, catequese, filmes e etc... Porém o mistério, você só pode conhecer se você se permite sentir. E isso não é fácil exige esforço, precisa de uma busca, que nem sempre é fácil nos nossos dias. Como posso quere sentir Deus, quando em meus ouvidos esta grudado os fones de ouvidos, se fico 24h no msn, se sou egoísta penso só em mim e no ter e no prazer. Não os culpo aqueles que se dizem não a Deus, pois eles não O sentiram, não O conhecem.

Como sentir Deus? A um mistério no qual encontramos Deus, este mistério não se responde com a razão, apenas se sente. É necessário humildade, aceitar que somos criaturas e que fazemos parte de tudo a nossa volta, e que não somos seres superiores acima de tudo e de todos, e que precisamos ter as respostas para tudo.

Isso não é da noite para o dia, precisamos dar pequenos passos nessa busca de Deus. Nesse processo o importante é não bloquear Deus de nós e de nossas vidas, assim descobrimos que ele não esta offline, e sim online, começamos a ver e a senti-lo ao nosso redor, começamos a perceber os muitos sinais de seu amor e de sua bondade. Pequenos milagres da vida. Descobrimos que no mundo não a só pessoas más e egoístas, mas há pessoas boas, que pensão no seu próximo sem exigir nada em troca, e que na grande maioria a força dessas pessoas é Deus. São pessoas como Francisco de Assis e Madre Tereza de Calcutá.
Você pode encontra Jesus, quando aceita sua natureza humana, mas também a divina, você fica aberto para encontrá-lo na oração pessoal, na meditação bíblica e na eucaristia, porem só funciona se o seu coração estiver aberto. Se você sente dificuldade, busque na leitura de vida de santos ou livros que melhor traduzem o evangelho. Edifique sua fé. Não se pode amar o quem não se conhece.
Paz e Bem,
Frei Malone Rodrigues
malonerodrigues@hotmail.com


Você já tentou sentir Deus?
Porque você acha que na sociedade as pessoas não sentem ou não acreditam em Deus?
Você tenta apresentar Deus a outros jovens?
Leia também; Jo 14,9


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segunda-feira, 26 de março de 2012

Parabéns atrasado a Integrante Mariana Lima

Parabéns atrasado a nossa integrante Mariana Lima que completou 16 anos na última quarta-feira dia 21 de Março. Que você seja muita feliz, e que continue nesta nossa caminhada de PJ, e que consigas conquistar os teus objetivos e os teus sonhos..!

















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Parabéns a Capital Gaúcha - Porto Alegre

O grupo JUNP gostaria de parabenizar e saudar aos porto alegrenses pelos 240 anos da cidade de Porto Alegre, capital do RS, a capital de todos os gaúchos. Parabéns Porto Alegre!!


Homenagem a Porto Alegre

I
Porto Alegre contemporânea
Ontem Porto dos Casais
Tempos que não voltam mais
De quando vem a saudade
Hoje se fez a cidade
Que traz consigo a história
De uma epopéia de glória
Dos cantores, guitarreiros
Dos poetas, dos povoeiros
Terra da hospitalidade
Tu és a bela cidade
Símbolo de um povo guerreiro
II
Traduz a tua beleza
O Guaíba em por de sol
E o cantar do rouxinol
È tua própria poesia
A te dizer neste dia
Minha musa inspiradora
Foste tu a protetora
Do ideal libertário
Servindo como cenário
Para os feitos de uma raça
Que hoje revivo com graça
Em teu feliz aniversário

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quinta-feira, 22 de março de 2012

8ª Festa Padroeiro Paróquia Rede Comunidades São José

Data:  25 de Março de 2012.
Local:  Comunidade Santa Clara - Rua Aliança, 400 - MVIII

Programação:

18/03 - 08:30h - Missa Com. Perpétuo Socorro - Acolhida da Barca Missionária
19/03 - 20h - Missa - Com. Imaculada Conceição
20/03 - 20h - Missa - Com. São João Batista
21/03 - 20h - Missa - Com. Santa Rita
22/03 - 20h - Missa - Com São Francisco
23/03 - 20h - Missa - Com. São Miguel
24/03 - 20h - Carreata - Saída centro de pastoral

25/03 - Domingo
FESTA DO PADROEIRO
10h - Procissão Saída Centro de Pastoral

Almoço: Churrasco, Galeto, Costela de Porco, Salsichão, Arroz, Batata Caramelada, Aipim e Saladas Diversas.

Á tarde - Baile
Convite individual á R$ 15,00
OBS: Trazer Talheres

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No último sábado dia 17 de Março o grupo recebeu a visita da Equipe de Coordenação do Vicariato, com o intuito de participar do encontro e conhecer um pouco mais o grupo.
Obrigada pela visita Equipe.



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quarta-feira, 21 de março de 2012

Qual o objetivo de um Grupo de Jovens?


“Se vocês plantarem uma árvore boa, o fruto dela será bom; mas se vocês plantarem uma árvore má, também o fruto dela será mau, porque é pelo fruto que se conhece a arvore”(Mt12,33). Este versículo retirado do evangelho de Mateus representa de modo muito especial, a realidade de alguns grupos de jovens. Devemos nos pergunta; o nosso grupo da frutos bons ou mãos? Que árvore estamos cultivando em nosso grupo,uma árvore boa ou má? Se o grupo de jovens tem intrigas, fofoquinhas, grupinhos e etc... Algo esta errado!
Deve-se fazer um exame profundo da realidade do grupo. O grupo reza? Faz a leitura do evangelho durante o encontro? O grupo esta presente na Santa Missa? O grupo esta evangelizando? O grupo esta cultivando valores de amizades “verdadeiras”, amor, perdão e humildade?

É OBVIO que se um grupo de jovens, onde não se reza, não se participa da Missa, não se evangeliza, vai ter intrigas, brigas etc... E ouso dizer é tudo menos um grupo de jovens, nada os diferencia da gurizada que se reúne para toma chimarrão e trova fiado... mew o grupo de jovens não é para isso.

Nas cartas de Tiago lemos; “nenhum homem consegue dominar a língua. Ela não tem freio e esta cheia de veneno mortal.”(Tg 3,8). Quando não há uma espiritualidade profética num grupo acaba por se dar espaço para tudo que é ruim. A fofoca e o vírus que pode destruir um grupo, quando ele é fraco, pois não esta edificada sobre a rocha da fé.

Amizades são ótimas, mas um grupo de jovens, não pode ficar só nisso, não é essa a vocação dele. Não é o seu objetivo. O dever de um grupo de jovens, e fazer com que os jovens que se reúnem, sejam convidados a conhecer e seguir bem de perto o Cristo, através de dinâmicas, da leitura orante da bíblia, no encontro sagrado que acontece nos sacramentos e na eucaristia.

Poh! Os jovens principalmente os jovens de grupo de jovens são chamados a serem o Sal da terra, luz do mundo, e são convidados a brilharem diante dos homens, para que eles vejam as boas obras que vocês fazem.”(Mt 5,13;14;16). Porem vocês fazem obras boas?

Nas cartas de São Paulo a 1 Timóteo ele defende e exorta os jovens; “Que ninguém o despreze por ser jovem. Quanto a você mesmo, seja para os fiéis um modelo na palavra, na conduta, no amor, na fé, na pureza. Esperando pela minha chegada, dediquei-se à leitura, animação e ensinamento”. (1 Tm4,12-13)

Em cada encontro, em cada reunião, o jovem precisa sair um pouco, que seja, mas precisa sair diferente do que entrou.  O grupo que fica só em festas, passeio e amizades superficiais, se perde! Não sou contra passeios e festa, porem tem que haver o equilíbrio. Momentos de oração, catequese, partilhas e também de confraternização. Uma vez perguntei para uma amiga; vocês não vão na missa? Ela me respondeu; mas não adianta eles não ficam quietos! Juro que respirei fundo para não dar uma resposta daquelas... Poh, estamos falando de crianças? A elas é dado o direito de fazer barulho na missa! O cara vem para grupo de jovens, e não quer ficar na missa, não deseja o encontro com Cristo na eucaristia, não gosta de rezar? Ou o grupo não esta fazendo a sua parte ou o cara não quer nada com nada, no meu tempo me esforçava para tentar evangelizar, mas quando eu via que não tinha jeito, convidava o cidadão a se retira do grupo pois “uma maça podre, contamina as outras”.

“Não descuidem o dom da graça que há em vocês, vigie a si mesmo e ao ensinamento, e sejam perseverantes”. (1 Tm 4,14;16).
Grupo que se reúne só por se reúne, não evangeliza, não se alimenta da palavra de Deus acaba por caminha a passos largos para o seu tumulo.
Busquem a santidade, porque sem ela ninguém verá o Senhor!(Hb 12,14)
Frei Malone Rodrigues, OFM
malonerodrigues@hotmail.com

A quanto tempo você caminha no seu grupo? Você sente que esta mudando, nas suas atitudes?
Você vai para o grupo de jovens para buscar Deus, ou só pelas amizades e festas?
O grupo esta te ajudando a encontrar Deus?
A fofocas e intrigas no grupo? Por que você acha que isso acontece?
Quais são os frutos do grupo? São bons ou maus?
Leia tbm; 1 Tm 4, 12-16





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segunda-feira, 19 de março de 2012

Evangelho do dia: José recebe o anúncio


 



Leitura Orante

Mt 1,16.18-21.24a ou Lc 2,41-51a

Jacó foi pai de José, marido de Maria, e ela foi a mãe de Jesus, chamado Messias.O nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, a sua mãe, ia casar com José. Mas antes do casamento ela ficou grávida pelo Espírito Santo. José, com quem Maria ia casar, era um homem que sempre fazia o que era direito. Ele não queria difamar Maria e por isso resolveu desmanchar o contrato de casamento sem ninguém saber. Enquanto José estava pensando nisso, um anjo do Senhor apareceu a ele num sonho e disse: José, descendente de Davi, não tenha medo de receber Maria como sua esposa, pois ela está grávida pelo Espírito Santo. Ela terá um menino, e você porá nele o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos pecados deles. Quando José acordou, fez o que o anjo do Senhor havia mandado e casou com Maria.

Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante,
com todos que circulam pela rede da internet, rezando:
Vinde, Espírito Santo enchei os corações de vossos fiéis
e acendei neles o fogo do vosso amor.
- Enviai, Senhor, o vosso Espírito e tudo será criado.
- E renovareis a face da terra.
Oração:
Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas e gozemos sempre de suas consolações. Por Cristo Nosso Senhor. Amém 


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sábado, 17 de março de 2012

Dioceses realizam Formação sobre a JMJ


Jovens lideranças das cinco dioceses que formam a Província Eclesiástica de Porto Alegre estiveram reunidas, no último final de semana, para um encontro de formação sobre a Jornada Mundial da Juventude. A atividade foi realizada no Seminário São João Maria Vianney, em Bom Princípio, da Diocese de Montenegro.

A formação reuniu cerca de 40 jovens coordenadores de grupos e movimentos das dioceses de Caxias do Sul, Montenegro, Novo Hamburgo, Osório e Arquidiocese de Porto Alegre. O encontro foi organizado pelo grupo de assessores da Secretaria de Evangelização da Juventude do Regional Sul 3, com apoio do Núcleo Betânia.

Nos dois dias de atividades, o grupo estudou o significado da Jornada Mundial da Juventude e a sua importância para a organização do Setor Juventude em todas as dioceses do Brasil. A expectativa é de que a Jornada, que ocorre ano que vem no Rio de Janeiro, seja uma profunda experiência de evangelização.
 

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quarta-feira, 14 de março de 2012

Respeitar o tempo de nossos sentimentos


“Eu sem bem o que tens vivido
Eu sei também que tens chorado
Eu sei bem que tens sofrido
Pois permaneço ao seu lado”
Musica:Ninguém te ama como eu – Martin Valverde 

Rir de tudo é desespero já dizia o poeta cazuza. Hoje em dia parece ser proibido demonstrar nossos sentimentos, principalmente àqueles ao qual nos fazem sofrer. Certa vez li uma frase que dizia “se seu coração se despedaçar, o mundo não vai parar para espera que você junte os pedaços”. Que frase horrível e desumana, porem demonstra nossa realidade nos dias de hoje.
           Recordo-me que uma vez eu estava com uma amiga, que naquela ocasião havia terminado um relacionamento de muito tempo, ela estava triste, as lágrimas desciam por seu rosto, eu podia ver o quanto ela estava sofrendo, havia mais uma amiga que estava junto  com ela. Numa certa altura a outra amiga que estava junto, tirou da mão dela a foto de ex-namorado, e disse; chega você não tem que ficar triste, bola frente. Creio que tudo tem seu tempo, e cada pessoa tem seu tempo. O seu tempo de luto e diferente do meu, precisamos saber respeitar o tempo de nossos sentimentos, as feridas da alma, não cicatrizam da noite para dia.
          Sei de pessoas que passaram por um momento de dor, e no dia seguinte estavam alegres, prontas para outra. Para mim, elas colocaram uma mascara “sou forte”, quando no fundo, no silêncio do seu intimo choram, e a tristeza  tomam elas por completo.

Todos nós passamos por momentos de dor e sofrimento e duvido que tenha alguém que não tenha ou jamais passará, por momentos de sofrimentos e angustias. Não posso proibir ou me vacinar contra o sofrimento, porem eu posso escolher a maneira que eu reajo diante dele. Depende apenas de mim, porem essa atitude que irei tomar precisa ser verdadeira, e não simplesmente colocar uma mascara.
Preciso dar tempo, esperar que passe a tempestade e que venha a calmaria. Sei que é complicado estar diante da dor e tentar ter força para esperar o sofrimento passar.
Pois eu digo, nós sozinhos não temos força, por experiência própria, você precisa encontrar na fé, e esse encontro precisa de uma busca, que só nós podemos fazer. Esta busca pode ser feita durante a nossa tempestade, ou nas noites frias de nosso coração, durante estes momentos a dor faz com que fiquemos mais abertos para a busca de ajuda do sagrado. Porem não pode parar por ai, muitas pessoas só se lembram de Deus na hora da dor e do sofrimento, e depois tchau e benção.

Nós nos fortalecemos na busca de uma fé edificada na rocha, não na areia.
Todos nos passamos e passaremos por momentos de tempestades, porem quando respeitamos nossos sentimentos, os encaramos de frente, não fingindo para nos mesmos, conseguimos encontrar o sentido para buscar na fé, uma luz, pois reconhecemos para nós mesmos, que estamos caminhando por um vale escuro. E nos fortalecemos crendo que não há tempestade que dure para sempre, noite que não de lugar ao dia, uma amiga me disse “tudo passa”. Não se esconda na dor, mas respeite você e suas fragilidades.
Frei Malone Rodrigues
Exiba untitledddd.bmp na apresentação de slides 


Para refletir;
Diante dos momentos de dores, eu costumo colocar mascaras?
Nos momentos de conflitos eu sou eu mesmo?
Salmo 23.4

terça-feira, 13 de março de 2012

Três atitudes

Você se considera uma pessoa egoísta, orgulhosa, ou é alguém que sempre busca praticar o bem?

Talvez a resposta para essa pergunta não seja tão fácil assim, por isso vamos fazer uma análise dessas três atitudes considerando alguns quadros e circunstâncias da vida diária:


Na sociedade:

O egoísmo faz o que quer.

O orgulho faz como quer.

O bem faz o que pode, acima das próprias obrigações.

No trabalho:

O egoísmo explora o que acha.

O orgulho oprime o que vê.

O bem produz incessantemente.

Na equipe:

O egoísmo atrai para si.

O orgulho pensa em si.

O bem serve a todos.

Na amizade:

O egoísmo utiliza as situações.

O orgulho clama por privilégios.

O bem renuncia ao próprio bem.

Na fé:

O egoísmo aparenta.

O orgulho reclama.

O bem ouve.

Na responsabilidade:

O egoísmo foge.

O orgulho tiraniza.

O bem colabora.

Na dor alheia:

O egoísmo esquece.

O orgulho condena.

O bem ampara.

No estudo:

O egoísmo finge que sabe.

O orgulho não busca saber.

O bem aprende sempre, para realizar o melhor.

Considerando essas três atitudes, você poderá avaliar qual é a que mais se destaca nas suas ações diárias.

Fazendo essa análise você poderá responder se é uma pessoa egoísta, orgulhosa ou que age de acordo com o bem.

Com a avaliação em mãos, considere o seguinte:

O egoísmo e o orgulho são dois corredores sombrios que conduzem ao vício, à delinqüência, à desgraça.

O bem é ampla e iluminada avenida que nos leva à conquista das virtudes sublimes e à felicidade suprema que tanto desejamos.

Mas para isso não basta apenas admirar o bem ou divulgá-lo; é preciso, acima de tudo, praticá-lo com todas as forças da alma.

E a decisão entre uma atitude e outra, cabe exclusivamente a cada um de nós.

***

Não esqueça de que o bem que se faz é o único trabalho que faz bem, e esse serviço em favor dos outros é a caridade única em favor de nós mesmos.

O bem é a alavanca capaz de libertar o homem dos vícios e elevá-lo aos altos planos da harmonia consigo mesmo e com o mundo que o rodeia.

Assim, a prática do bem é e sempre será nossa melhor atitude.









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segunda-feira, 12 de março de 2012

Evangelho do Dia..




Jesus em Nazaré

Leitura Orante

Lc 4,24-30

Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra. Eu digo a vocês que, de fato, havia muitas viúvas em Israel no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e meio, e houve uma grande fome em toda aquela terra.Porém Deus não enviou Elias a nenhuma das viúvas que viviam em Israel, mas somente a uma viúva que morava em Sarepta, perto de Sidom. Havia também muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi curado. Só Naamã, o sírio, foi curado.Quando ouviram isso, todos os que estavam na sinagoga ficaram com muita raiva. Então se levantaram, arrastaram Jesus para fora da cidade e o levaram até o alto do monte onde a cidade estava construída, para o jogar dali abaixo. Mas ele passou pelo meio da multidão e foi embora. 






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