terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A principal notícia de hoje no mundo: Kadhafi afirma que ainda é 'chefe da revolução' e que não deixará a Líbia

O ditador Muammar Kadhafi "amaldiçoou" nesta terça-feira (22) os responsáveis pelos protestos de rua contra o seu governo, que paralisam o país desde 15 de fevereiro, e criticou os países "árabes e estrangeiros" que estariam tentando desestabilizar a Líbia.

Em um tom raivoso, gesticulando e apontando o dedo para o alto, ele disse que ainda é o "chefe da revolução" no país, que governa desde 1º de setembro de 1969 após um golpe de estado, e disse que deixar a Líbia "não está entre as suas opções" e que pretende morrer no país.

"Muammar Kadhafi é o líder da revolução, sinônimo de sacrifícios até o fim dos dias. Este é o meu país, de meus pais e antepassados", disse.

Morrerei como um mártir na terra de meus ancestrais", afirmou, em um longo discurso televisionado pela TV estatal, e aparentemente improvisado, feito possivelmente em frente a um prédio bombardeado por aviões norte-americanos no ataque de 1986.

O coronel, de 68 anos, culpou EUA e Reino Unido pela orquestração dos protestos, que já provocaram centenas de mortes no país, e disse que a Líbia já resistiu antes às investidas das potências e que resistiria novamente.

Ele também pediu que seus partidários vão às ruas a partir desta quarta-feira (23) para enfrentar os "ratos" e "mercenários" que protestam contra o regime e "garantir a segurança" nas cidades do país.

"Eu vou lutar até a última gota do meu sangue, com o povo da Líbia por trás de mim", disse.

Kadhafi tinha nas mãos durante o discurso o Livro Verde, compêndio de doutrinas publicado nos anos 1970 e que serve de Constituição para o país.

O ditador também ordenou que o Exército e a polícia "tomem controle" da situação e afirmou que os "manifestantes armados" que querem transformar a Líbia em um "Estado islâmico" e podem ser punidos com a pena de morte.

Ele afirmou que ainda "não usou violência" na repressão aos protestos, mas ameaçou começar a fazê-lo, ameaçando dar uma resposta semelhante à ocorrida em Tiananmen (massacre da Praça da Paz Celestial, na China) e Fallujah (no Iraque), em que manifestantes pró-democracia foram massacrados.

"O povo líbio está comigo", disse.

Kadhafi criticou a imprensa estrangeira que cobre os protestos, que, segundo ele, estaria "trabalhando para o diabo".

Kadhafi não havia feito nenhuma declaração oficial desde o início das manifestações contra o regime.

Ele fez apenas uma breve aparição pública na madrugada desta terça para desmentir os boatos de sua fuga para a Venezuela.

Mortes A repressão dos protestos apenas na capital da Líbia, Trípoli, causou ao menos 62 mortos em Trípoli desde domingo, afirmou nesta terça a organização de defesa dos direitos Human Rights Watch (HRW) com base em dados recebidos de dois hospitais da capital.

Como apenas dois hospitais foram ouvidos, o número poderia aumentar.

A entidade, com sede em Nova York, também confirmou relatos de que policiais e militares atiraram indiscriminadamente contra manifestantes.

À frente do país desde 1969, o coronel Kadhafi está pressionado após a violenta repressão a protestos populares contra o seu governo, que deixaram centenas de mortos.

Não há informação oficial dos dados sobre vítimas, que são frequentemente contraditórios.

A própria HRW disse, na segunda, que pelo menos 233 pessoas tinham morrido em confrontos nas cidades do interior. A Federação Internacional dos Direitos Humanos afirmavam que poderia haver entre 300 e 400 mortos.

Diplomatas, líderes tribais e líderes religiosos deixaram de apoiar Kadhafi nos últimos dias e pedem sua saída.

O que está acontecendo com o mundo? Pessoas que julgam ter poder, querem apenas administrá-lo ao invés de pensar nas vidas de pessoas inocentes que estão morrendo no país, aonde aparentemente está se formando uma guerra civil. Porque se preocupar tanto com o poder? Porque matar tantos inocentes, inclusive jornalistas estrangeiros.. Pra que tudo isso? Simplesmente pra tentar se manter no poder quando o povo não está satisfeito e quer derrubá-lo.
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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Dinâmica sobre a Vida

Dinâmica: A vida deve ser florida
Objetivo: Esta dinâmica fará o aluno perceber o valor da vida e o mistério que a envolve.
Material necessário: Papel de seda de várias cores.
1º - A professora deve cortar o papel de seda para que fique do tamanho de um papel sulfite cortado ao meio.
2º - Deve distribuir um pedaço para cada participante, procurando diversificar as cores.
3º - Motivar todos, dizendo que a folha que eles têm na mão é a vida de cada um deles. Pedir para que notem que um lado da folha é liso e o outro, um pouco mais áspero. Isso também ocorre em nossa vida: em alguns momentos é mais tranqüila, em outros, mais áspera. Mas, apesar de tudo, nossa vida vibra.
4º - A professora deve pedir aos alunos que segurem as folhas numa das pontas, fazendo-as balançar para ouvir o barulho (a vibração). Deve explicar que nem sempre tudo é tão bom, nem sempre a nossa vida vibra tanto. Todos passam por maus momentos.
5º - A professora deve perguntar o que “mata” a nossa vida, o que faz com que ela vibre menos, e exemplificar: desemprego, inveja, ciúme, violência... Deve solicitar a ajuda dos participantes para que citem outros exemplos, e cada palavra “morte” enunciada, pedir que amassem o papel, até ficar uma bolinha.
6º - Com a bolinha na mão, a professora pergunta ao grupo: “O que devemos fazer com esta bolinha agora?”. Talvez alguns digam para jogá-la fora. Nesse momento, a professora questionará: “Como vamos jogar fora a nossa vida? O que podemos fazer?”. Alguém poderá dizer para reconstruí-la. “Mas como?” A professora, então, deve motivar o grupo a falar palavras de vida (emprego, amor, amizade, justiça...), e a cada palavra vai-se abrindo novamente o papel.
7º - Com o papel todo aberto, a professora deve questionar: “Mas e agora? Está cheio de rugas? São as rugas do tempo; assim é a nossa vida. O que fazer? Vamos ver se a vida ainda vibra?”. Nesse momento, pede ao grupo para balançar a folha. Agora a vibração é bem menor.
8º - A professora, então, pede aos alunos para dobrarem as folhas ao meio e recortá-las em duas partes. Juntando essas duas partes, pede para recortá-las novamente, ficando agora com quatro partes.
9º - A professora instrui os alunos a trocar os pedacinhos com os colegas, de maneira que cada um fique com quatro pedacinhos de cores diferentes.
10º - Agora pede para colocarem os pedacinhos de maneira que fiquem um na horizontal e outro na vertical, formando duas cruzes.
11º - A professora pede aos alunos que coloquem o dedo indicador no centro das “cruzes” e modelem uma flor. E acrescenta que a vida, por mais dolorida e cheia de rugas, ainda pode florescer. Às vezes, perde a vibração, mas nunca é tarde para florescer.
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Um texto para refletirmos o que estamos fazendo com as nossas vidas!!

A GENTE SE ACOSTUMA

Marina Colassanti

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão. A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto.

A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.

A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida.

Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

Não acham que deveríamos nos preocupar mais em ser feliz e aproveitar a vida, ao invés de pensar em ter dinheiro e em dormir para ter forças para trabalhar??? Pensem nisso, afinal a vida dura o tempo bastante para ser bem aproveitada, se você deixar de aproveitá-la ela acaba mais rápido!!!

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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Carnaval Fora de época do grupo SHEKINAH

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DNJ 2010

Aconteceu no dia 24 de Outubro de 2010 no parque Eduardo Gomes, das 8:30h ás 17:30h.
O DNJ foi organizado pelos vicariatos de Gravataí, Canoas e Porto Alegre e contou com dezenas de jovens que durante a manhã participaram de uma celebração e após almoçaram partilhando aquilo que levaram. E á tarde o DNJ contou com oficinas e apresentações de bandas da Região.
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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Festa de São Miguel - 2010

No dia 26 de Setembro aconteceu mais uma festa em Louvor ao padroeiro de nossa Comunidade, São Miguel Arcanjo. O grupo JUNP estava presente e ajudou nos trabalhos da festa. No dia 25 o grupo trabalhou duro na decoração e organização do Salão e na procissão no domingo fez o Ato Penitencial.
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Teatro de São Miguel - 2010

No dia 24 de Setembro o Grupo JUNP apresentou mais uma vez o Teatro que conta a história de São Miguel, mas que todos os anos traz assuntos da atualidade dentro do contexto do teatro, cerca de 20 jovens participaram da enscenação da história de São Miguel Arcanjo. Foi uma apresentação muito bonita.
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Acampamento da PJ

Nos dia 18 e 19 de Setembro aconteceu o 5° acampamento da PJ do Vicariato de Gravataí. O tema do acampamento foi "A juventude quer viver", foi um final de semana de muita diversão, animação e reflexão. O acampamento contou com muitos jovens de Cahoeirinha, Gravataí, Viamão e Alvorada.
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