quinta-feira, 3 de março de 2011

Dinâmica: Oportunidades desiguais

Oportunidades desiguais
Objetivo: refletir sobre a desigualdade de renda e de oportunidades na vida dos jovens; sobre a importância das ações afirmativas que buscam incluir a juventude negra. Objetivo secundário: perceber quais elementos compõem um bom currículo (apresentação, conteúdo, concisão etc.) Descrição da dinâmica Explicar que o objetivo da dinâmica é a elaboração e apresentação ao grupo do Currículo de Vida de um jovem para o seu primeiro emprego. E para simular uma situação de contratação o grupo vai escolher ao final o currículo melhor apresentado. Dividir o grupo em três e conduzir cada subgrupo a um lugar diferente, onde poderão elaborar o currículo. Sem que os grupos saibam, preparar cada ambiente de forma desigual: Grupo 1 - ambiente com bastante material: jornais, revistas, tesoura, lápis (diversas cores), giz de cera, borracha, réguas, cola, cartolinas coloridas, fitas, roupas elegantes, roteiro completo explicando o que se precisa para fazer um bom currículo (ver abaixo o Anexo 1 ou pode-se fazer uma pesquisa). Pode-se também deixar equipamentos à disposição do grupo para se usar música ou efeitos na apresentação e o que mais se possa inventar. Grupo 2 - ambiente mais simples com menos material: tesoura, jornais, cartolina branca, cola, dois canetões com cores diferentes e uma folha com apenas o essencial para se elaborar um currículo (ver Anexo 2 ou pode-se inventar). Grupo 3 - ambiente com poucos recursos: papel pardo, fita adesiva e um canetão preto. Caso o grupo tenha dúvidas, as orientações devem ser passadas oralmente e muito rápido. Pode-se deixar de 15 a 20 minutos para a preparação do currículo. Uma maneira de incrementar a dinâmica é chamar primeiro o Grupo 3 para a sala e quando este chegar, chamar o Grupo 2 e só depois que este chegar, chamar o Grupo 1 (que, além de tudo, terá mais tempo para preparação). Caso os membros dos outros grupos questionem, inventar uma desculpa como: “Eles já estão terminando” etc.). Obs.: é importante que os grupos não tenham contato e só venham a descobrir a desigualdade (de tempo e de material) no momento da apresentação. A ordem de apresentação poderá ser: Grupo 1, Grupo 2 e por último o Grupo 3 (que chegou primeiro na sala!). No momento da apresentação, o(a) coordenador(a) pode mostrar-se mais interessado dando mais tempo e fazendo perguntas para o primeiro grupo, um pouco menos para o segundo e menos ainda para o terceiro. Perceber a reação dos jovens e ir conduzindo as “entrevistas” até que todos se apresentem.
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Consciência Negra

Minha pele de estrelas e luar foi Bordada pelas mãos dos atabaques Quando delicadeza beijou o mar. Olho para trás e uma vez mais beijo As mãos dos meus antepassados, Todos abençoados pelos ritos, Pelos mitos, pela dor que o vento Espalhou na cor que trago em mim Como lembrança e prazer de lembrar Quem fui e sou. Sento no colo de meu avô e todas as vozes Da África gritam em minhas veias. Abraço minha mãe e estou nos braços das sereias. Essa sou eu e assumo a beleza de meus Cabelos negros e de minha pele que guarda Todos os mistérios dos orixás. E se sonho, estou lá, deitada no colo de minha Mãe Yemanjá. E se choro, choro pelo amanhã, mas bato o pé E chamo Iansã. E se me enfeito, sou de Oxum e sou de todos Os lugares e de lugar nenhum. E se canto, chamo por Nanã na cantiga de ninar Que me faz encantada e guardiã. Sim, sinhôzinho, essa sou, ajoelhada, marcada Pelo passado que não passou. Olha bem pra mim e ao redor. Somos Muitos, somos tantos numa voz só. Sou o povo brasileiro, sou a África e A sua continuação nesta bandeira Verde e amarela que trago no coração. (Karla Bardanza)
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VALOR SEM LIMITES

Outro dia, vi uma cena que merecia uma charge: uma senhora carregando seu cachorrinho no colo, enquanto trazia consigo o filho num colete preso por uma corda. A cena seria cômica, se não fosse trágica. É, no mínimo, estranho que alguém busque contato físico com um animal de estimação, privando desse carinho seu próprio rebento. Eis um perfeito retrato de como a humanidade inverteu seus valores.
A vida humana perdeu o sentido quando deixou de ter valor, ou melhor: quando começou a ter um valor monetário, financeiro. E isso não é de hoje. A confissão dos jovens que, por diversão(?), mataram o líder pataxó Galdino Jesus dos Santos, em 1997, espantou o Brasil: “pensamos que fosse um mendigo”. Desde quando a vida se mede pela condição social de uma pessoa?
Quando o crime aconteceu, a população logo fez eco à mesma e velha máxima utilizada ainda hoje: “Faltam limites para essa juventude que está aí”. De fato, é muito comum ouvirmos falar que o filho da vizinha está crescendo “solto demais”. Parece até que só se mantém a ordem quando as pessoas estão sob controle. A turminha de jovens que se encontra na pracinha, por exemplo, é chamada de desordeira porque ninguém “pode” com eles. Mas será que impor limites é a solução?
Quando perguntado sobre o fato de seus discípulos não se purificarem, isto é, não se lavarem antes das refeições (este rito era imposto pela lei judaica), Jesus respondeu duramente: “Não é o que vem de fora e entra na pessoa que a torna impura, mas sim o que sai dela” (Mc 7,15). Cristo queria dizer, com isso, que as coisas externas não tornam ninguém puro nem impuro, mas sim o seu caráter, moldado no interior do ser humano e revelado por suas atitudes.
As leis se tornam impositoras de limites na medida em que nos dizem o que podemos e o que não podemos fazer. Criadas e aplicadas pelos nossos representantes no Congresso Nacional, elas são externas a nós, impostas de cima para baixo, muitas vezes não correspondendo àquilo que, em nosso interior, acreditamos ser a decisão mais correta. Sem cultivar uma cultura de valores, elas poderão até ser obedecidas, mas não cumprirão o seu objetivo, que é educar para a cidadania.
A maior prova de que o caráter da pessoa vale mais do que a lei está no fato de que ela, sujeita à interpretação humana, tem sido manipulada através dos tempos. Essa, aliás, é a denúncia de Jesus, no texto que lembramos. Quando questionado, pouco antes de falar sobre o que entra e sai do corpo, Ele primeiro lembrou como a lei de honrar pai e mãe (inclusive acudindo-os financeiramente) era burlada, dando-se a desculpa de que o dinheiro estava destinado à oferta no Templo (Mc 7,9-13). É a mesma lógica que parece mover nossa classe política, que pratica 62% de aumento do próprio salário e, no mesmo período, aprova o aumento de menos de 6% do mínimo. Ou seja, usava-se – e hoje ainda é assim – a lei conforme o interesse de quem detém o poder.
É necessário, portanto, resgatar os valores humanos, em vez de insistir em impor limites. Um animal adestrado pula sem saber por que está pulando. Um/a jovem que não sabe por que deve dar à vida de um mendigo o mesmo valor que à sua própria, em que se diferencia do animal? Tentar educar uma pessoa depois de seu caráter formado é lutar para que a água corra rio acima. Por isso, reduzir a maioridade penal, decretar o toque de recolher para jovens, aprovar a pena de morte e a prisão perpétua, é esquivar-se da responsabilidade social de que todos partilhamos, ao ter ou não ensinado valores às nossas crianças. Depois de formados, não adianta marginalizá-los. Afinal, que valor tem uma sociedade que deturpa seu filhos para depois destruí-los?
Reflexão elaborada por José Luiz Possato Jr.
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A principal notícia de hoje no mundo: Kadhafi afirma que ainda é 'chefe da revolução' e que não deixará a Líbia

O ditador Muammar Kadhafi "amaldiçoou" nesta terça-feira (22) os responsáveis pelos protestos de rua contra o seu governo, que paralisam o país desde 15 de fevereiro, e criticou os países "árabes e estrangeiros" que estariam tentando desestabilizar a Líbia.

Em um tom raivoso, gesticulando e apontando o dedo para o alto, ele disse que ainda é o "chefe da revolução" no país, que governa desde 1º de setembro de 1969 após um golpe de estado, e disse que deixar a Líbia "não está entre as suas opções" e que pretende morrer no país.

"Muammar Kadhafi é o líder da revolução, sinônimo de sacrifícios até o fim dos dias. Este é o meu país, de meus pais e antepassados", disse.

Morrerei como um mártir na terra de meus ancestrais", afirmou, em um longo discurso televisionado pela TV estatal, e aparentemente improvisado, feito possivelmente em frente a um prédio bombardeado por aviões norte-americanos no ataque de 1986.

O coronel, de 68 anos, culpou EUA e Reino Unido pela orquestração dos protestos, que já provocaram centenas de mortes no país, e disse que a Líbia já resistiu antes às investidas das potências e que resistiria novamente.

Ele também pediu que seus partidários vão às ruas a partir desta quarta-feira (23) para enfrentar os "ratos" e "mercenários" que protestam contra o regime e "garantir a segurança" nas cidades do país.

"Eu vou lutar até a última gota do meu sangue, com o povo da Líbia por trás de mim", disse.

Kadhafi tinha nas mãos durante o discurso o Livro Verde, compêndio de doutrinas publicado nos anos 1970 e que serve de Constituição para o país.

O ditador também ordenou que o Exército e a polícia "tomem controle" da situação e afirmou que os "manifestantes armados" que querem transformar a Líbia em um "Estado islâmico" e podem ser punidos com a pena de morte.

Ele afirmou que ainda "não usou violência" na repressão aos protestos, mas ameaçou começar a fazê-lo, ameaçando dar uma resposta semelhante à ocorrida em Tiananmen (massacre da Praça da Paz Celestial, na China) e Fallujah (no Iraque), em que manifestantes pró-democracia foram massacrados.

"O povo líbio está comigo", disse.

Kadhafi criticou a imprensa estrangeira que cobre os protestos, que, segundo ele, estaria "trabalhando para o diabo".

Kadhafi não havia feito nenhuma declaração oficial desde o início das manifestações contra o regime.

Ele fez apenas uma breve aparição pública na madrugada desta terça para desmentir os boatos de sua fuga para a Venezuela.

Mortes A repressão dos protestos apenas na capital da Líbia, Trípoli, causou ao menos 62 mortos em Trípoli desde domingo, afirmou nesta terça a organização de defesa dos direitos Human Rights Watch (HRW) com base em dados recebidos de dois hospitais da capital.

Como apenas dois hospitais foram ouvidos, o número poderia aumentar.

A entidade, com sede em Nova York, também confirmou relatos de que policiais e militares atiraram indiscriminadamente contra manifestantes.

À frente do país desde 1969, o coronel Kadhafi está pressionado após a violenta repressão a protestos populares contra o seu governo, que deixaram centenas de mortos.

Não há informação oficial dos dados sobre vítimas, que são frequentemente contraditórios.

A própria HRW disse, na segunda, que pelo menos 233 pessoas tinham morrido em confrontos nas cidades do interior. A Federação Internacional dos Direitos Humanos afirmavam que poderia haver entre 300 e 400 mortos.

Diplomatas, líderes tribais e líderes religiosos deixaram de apoiar Kadhafi nos últimos dias e pedem sua saída.

O que está acontecendo com o mundo? Pessoas que julgam ter poder, querem apenas administrá-lo ao invés de pensar nas vidas de pessoas inocentes que estão morrendo no país, aonde aparentemente está se formando uma guerra civil. Porque se preocupar tanto com o poder? Porque matar tantos inocentes, inclusive jornalistas estrangeiros.. Pra que tudo isso? Simplesmente pra tentar se manter no poder quando o povo não está satisfeito e quer derrubá-lo.
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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Dinâmica sobre a Vida

Dinâmica: A vida deve ser florida
Objetivo: Esta dinâmica fará o aluno perceber o valor da vida e o mistério que a envolve.
Material necessário: Papel de seda de várias cores.
1º - A professora deve cortar o papel de seda para que fique do tamanho de um papel sulfite cortado ao meio.
2º - Deve distribuir um pedaço para cada participante, procurando diversificar as cores.
3º - Motivar todos, dizendo que a folha que eles têm na mão é a vida de cada um deles. Pedir para que notem que um lado da folha é liso e o outro, um pouco mais áspero. Isso também ocorre em nossa vida: em alguns momentos é mais tranqüila, em outros, mais áspera. Mas, apesar de tudo, nossa vida vibra.
4º - A professora deve pedir aos alunos que segurem as folhas numa das pontas, fazendo-as balançar para ouvir o barulho (a vibração). Deve explicar que nem sempre tudo é tão bom, nem sempre a nossa vida vibra tanto. Todos passam por maus momentos.
5º - A professora deve perguntar o que “mata” a nossa vida, o que faz com que ela vibre menos, e exemplificar: desemprego, inveja, ciúme, violência... Deve solicitar a ajuda dos participantes para que citem outros exemplos, e cada palavra “morte” enunciada, pedir que amassem o papel, até ficar uma bolinha.
6º - Com a bolinha na mão, a professora pergunta ao grupo: “O que devemos fazer com esta bolinha agora?”. Talvez alguns digam para jogá-la fora. Nesse momento, a professora questionará: “Como vamos jogar fora a nossa vida? O que podemos fazer?”. Alguém poderá dizer para reconstruí-la. “Mas como?” A professora, então, deve motivar o grupo a falar palavras de vida (emprego, amor, amizade, justiça...), e a cada palavra vai-se abrindo novamente o papel.
7º - Com o papel todo aberto, a professora deve questionar: “Mas e agora? Está cheio de rugas? São as rugas do tempo; assim é a nossa vida. O que fazer? Vamos ver se a vida ainda vibra?”. Nesse momento, pede ao grupo para balançar a folha. Agora a vibração é bem menor.
8º - A professora, então, pede aos alunos para dobrarem as folhas ao meio e recortá-las em duas partes. Juntando essas duas partes, pede para recortá-las novamente, ficando agora com quatro partes.
9º - A professora instrui os alunos a trocar os pedacinhos com os colegas, de maneira que cada um fique com quatro pedacinhos de cores diferentes.
10º - Agora pede para colocarem os pedacinhos de maneira que fiquem um na horizontal e outro na vertical, formando duas cruzes.
11º - A professora pede aos alunos que coloquem o dedo indicador no centro das “cruzes” e modelem uma flor. E acrescenta que a vida, por mais dolorida e cheia de rugas, ainda pode florescer. Às vezes, perde a vibração, mas nunca é tarde para florescer.
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Um texto para refletirmos o que estamos fazendo com as nossas vidas!!

A GENTE SE ACOSTUMA

Marina Colassanti

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão. A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto.

A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.

A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida.

Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

Não acham que deveríamos nos preocupar mais em ser feliz e aproveitar a vida, ao invés de pensar em ter dinheiro e em dormir para ter forças para trabalhar??? Pensem nisso, afinal a vida dura o tempo bastante para ser bem aproveitada, se você deixar de aproveitá-la ela acaba mais rápido!!!

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